O jogo em questão foi desenvolvido com o objetivo de instigar o jogador a se interessar por temas históricos, mais precisamente sobre a Alta Idade Média e os merovíngios. No jogo, você (o jogador) irá tomar uma série de decisões, algumas parecendo inóquoas, que podem levar a finais parecidos com o que realmente ocorreu ou completamente fícticios.
Assim, o jogador, em vias de absorver um dado conteúdo sobre a Alta Idade Média tem a oportunidade de explorar um pequeno pedaço do mundo medieval criado pelo estudo dos escritos de Gregório de Tours. Assim, o interesse do estudo não é de exatamente mostrar uma visão historiada da obra, e sim permitir ao estudante a liberdade criativa em um ambiente semi-controlado que o permite chegar às suas próprias conclusões. Um exemplo disto é o papel da rainha Fredegunda: Gregório em geral descreve as mulheres como traiçoeiras. Ele descreve desta maneira pois a mulher é naturalmente gananciosa, ou por que ela disputa o poder diretamente com o homem mas de maneiras diferentes? Cabe ao jogador concluir sua própria experiência histórica.
Isto não significa, porém, que o jogador é treinado para a produção de conhecimento histórico. É claro que existem abstrações na criação de um jogo, e nem tudo pode ser completamente correto. Um exemplo disso é quando o jogador encontra a carta embaixo de uma tábua na casa do bispo de Rouen; uma discussão que tivemos em grupo era se o alojamento de um bispo teria um piso de madeira. Assim, combinamos algumas personagens como Fredegunda e a esposa de Meroveu, mesmo diminuindo a personagem da esposa de Meroveu, e tornamos Meroveu filho de Chilperico I e não de Childerico I.